15.12.06
um ano depois.
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é mais fácil mimeografar o passado que imprimir o futuro.
quero no escuro como um cego tatear estrelas distraídas.
amoras silvestres no passeio público.
amores secretos debaixo dos guarda-chuvas.
não creio em santos e poetas
perguntei tanto e ninguém nunca respondeu.
melhor é dar razão a quem perdoa
melhor é dar perdão a quem perdeu.
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3 comentários:
Como em tantos outros momentos em que o limite é um ponto final numa folha em branco.
Isso dói um pouco e se passa entre essas duas, paradas, ao se olharem num bar, pela manhã, no centro da cidade. Está entre elas, não nelas.
palavras
e silêncio que jamais se encontrarão"""
a minha solidão é o meu cigarro.
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