9.6.07

hoje...

e hoje eu acordei com saudades: do menino bonito que tá no rio, das amigas bonitas que estão na terrinha ou em sp, do amigo que tá na frança, da amiga que mora no são bento, da amiga que mora no coração eucarístico, da colchinha laranja que eu cheirava enquanto chupava o dedo, da minha avó que morreu, da minha tia que morreu, da minha mãe e do meu pai que estão na cozinha, de brincar de carrinho com meus irmãos, daquela que mora em frente à puc, daquela que se mudou pra rua rio grande do norte, daquele que mora em lourdes, daquela que tá com o namorado em casa.

hoje eu acordei com saudades...

talvez seja porque você não está aqui.

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e hoje eu sonhei que você tinha pés enormes, mãos enormes. e olhava pra mim com o olhar mais tenro, o olhar mais doce. e ria, como ria, aquela risada gostosa que a infância deixou guardada nos seus sonhos. eu sonhei com você, sonhei que o telefone tocava a cada minuto e era você, era a sua voz... aquela voz que me conquistou quando pegou o microfone. sei que não devia estar falando tudo isso aqui, mas sei lá... tá batendo tão forte, não tem como me segurar. todo mundo que ler vai saber que é pra você, mas enfim, não quero me preocupar com isso; o que importa é o nosso canto, é falar baixinho, catar agorinhas no espaço.

eu sonhei com você.
assim,

acordada.
o tempo todo.

volta.

2.6.07

cores.

arrancou por entre aquele campo as flores mais bonitas e veio dizer a ela o quanto seus pés eram delicados.

sim, tinha um pouco de vergonha de se expressar, afinal, nunca se deu bem nisso. e, por isso, após ter entregado as flores e falado sobre a delicadeza dos pés daquela bela menina, não queria ouvir o que ela pensava sobre sua atitude, não queria nada; se contentou com o sorriso que ela lhe deu, virou-se de costas e partiu.

felicidade maior não existia.