27.7.09

anna

agora era anna, havia rasgado todas as cartas de horácio. não seria maga, nem laura, mas seria anna.. seria? sim. e de todos os sonhos sobrava ela onde quer que estivesse. anna já não sabia mais como se expressar, dóia. era melhor ficar calada enquanto seu coração, mais uma vez, se calava. seria anna? talvez.

5.7.09

Uma mosca azul, lindíssima, voando para o sol, chocando-se de vez em quando contra um vidro, zás, sangra-lhe o nariz, uma tragédia. Dois minutos depois, tão contente, comprando uma figurinha numa papelaria e correndo para metê-la num envelope e enviá-la a uma das suas vagas amigas, com nomes nórdicos, espalhadas pelos países mais incríveis.

cortázar, julio. o jogo da amarelinha. pág. 227, cap33.