8.7.10

"Tivesse medo? O medo da confusão das coisas, no mover desses futuros, que tudo é desordem. E, enquanto houver no mundo um vivente medroso, um menino tremor, todos perigam - o contagioso. Mas ninguém tem a licença de fazer medo no outros, ninguém tenha. O maior direito que é meu - o que quero e sobrequero - : é que ninguém tem o direito de fazer medo em mim!".

Pág. 298, Grande Sertão: Veredas.