A trilha sonora era um cd que ela achou perdido por entre tantos guardados. Sentia o respirar do seu corpo se esquentar e coçava os olhos insistentemente. Nas lembranças o calar suave dos sonhos que um dia construiu entremeado com as canções de ninar que sua mãe cantava ao pé de seu ouvido.
Deitou-se naquela cama amarela com lençóis vermelhos. Ainda coçava os olhos, doía. Respirou fundo e virou-se para o lado esquerdo. Com o olhar perdido por entre aquela parede azul, ela se lembrou daquele sorriso. Sentiu doer o calcanhar direito, já não tinha mais porque se lembrar daquele triste sorriso marrom.
Levantou-se, esticou os braços, seus olhos não doíam mais.
Deitou-se naquela cama amarela com lençóis vermelhos. Ainda coçava os olhos, doía. Respirou fundo e virou-se para o lado esquerdo. Com o olhar perdido por entre aquela parede azul, ela se lembrou daquele sorriso. Sentiu doer o calcanhar direito, já não tinha mais porque se lembrar daquele triste sorriso marrom.
Levantou-se, esticou os braços, seus olhos não doíam mais.
Um comentário:
doce vermelho por aqui, num quarto branco, de lençol laranja e coracao pulsando, claro, em vermelho.
eu me viro pra direita. recebo um abraço que faz esse inverno todo ser esquecido, num calor vermelho.
eu, que sempre gostei do efêmero, hoje desejo a eternidade dessa cor.
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