5.7.09

Uma mosca azul, lindíssima, voando para o sol, chocando-se de vez em quando contra um vidro, zás, sangra-lhe o nariz, uma tragédia. Dois minutos depois, tão contente, comprando uma figurinha numa papelaria e correndo para metê-la num envelope e enviá-la a uma das suas vagas amigas, com nomes nórdicos, espalhadas pelos países mais incríveis.

cortázar, julio. o jogo da amarelinha. pág. 227, cap33.

2 comentários:

rá ~ disse...

Mosca azul, de alma jovem e viril. Lindíssima mesmo...

Anônimo disse...

moscas azuis e as fantasias infantis de cada um....