30.12.05

ela.

por demais de perdida. sinto. tudo esquisito. abraço, beijo, toque. "vem aqui."; "vai pra lá". aqui?! onde?! até onde?! posso sentir o cheiro do aqui? ou apenas posso vê-lo ali, no canto? crio idéias e disidéias. faço café-da-manhã, almoço e janta pr'elas. ai ai. mas dá uma gastura. quero complicação por demais não. ah! quero não! mesmo. só que apronto uma pensação. vixe! penso por demais. e isso cansa a mente. angustia o coração. gosto de verdade. de dizer e de ouvir. prefiro verdade que dói. mentira que ilude é nojenta, dificultosa. quanto ao silêncio? não gosto. se não tem certeza, fala. mas fala que não tem certeza. silêncio é bom pra esquecer. aí, ele ajuda. só que só funciona quando se quer o esquecimento de verdade. do contrário, ai! coração fica por demais de triste. e se eu quero o silêncio?! carece não. coração tá bem, não tenho nada pra esquecer. o que quero é me livrar dessas pensações. e como? preciso de gente faladeira. gente que vomita. mas quero palavra por demais de esquisita não. pra livrar de pensação, tem que ser palavra nua. outra coisa que quero é me apaixonar. deixar meu coração feliz. desconfio que isso faz bem. ter em quem pensar é alegria. e se tem que ser correspondido? tem não. tem só que saber o que o outro sente. se não gostar, pelo menos não iludo e vou gostando até desgostar. mas se gostar! nossa! vai ser maravilhoso por demais ter uma cabecinha deitada no meu colo. e poder falar o que sinto olhando nos olhos dele. hmmm... cá estou pensando. e não é que me apaixono sempre?! ah! mas é paixão com hora certa pra acabar. e é disso. é disso que. não quero.

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